Quando tudo o que temos
Se desmorona
Diante os nossos olhos
A estabilidade desaba
Tudo transforma
O pó vira cinza
Depois do tempo perdido
E do castelo conquistado
Algo ficou
Para além do legado
Onde a legião era temida
E a fera dominava
Perdeu-se o império
Que eu tanto amava
Acabaram-se as forças
Depois de uma luta sangrenta
Vieram as chamas
Consumiram a minha alma
Depois das tormentas
O mar sossegou
O vento desapareceu
E tudo levou
Para além do mar
Restaram as cinzas
Archive for Abril, 2009
Cinzas
Posted in Uncategorized on Abril 8, 2009| Leave a Comment »
Desespero
Posted in Uncategorized on Abril 8, 2009| Leave a Comment »
Quando nada corre bem
Mesmo quando menos se espera
Lá vem uma contrariedade
Que nos desespera
Farto destes obstáculos
Uns piores que os outros
Dizem quantos mais
Mais forte eu fico
O que me interessa ficar forte
Se tu me enfraqueces
Cansado destes filmes
Tem sempre o mesmo final
Apesar do guião mudar
Eu fico à espera
Tudo se altera
Menos eu
Assim não vale a pena
Nem a tua doce voz
Me alegra
O que é que posso fazer?
Para o destino mudar
Mas se ele já esta escrito
Jamais o poderei contornar
Tanta ironia, tanto desespero
Já não consigo lutar
Fatigado e sem forças
Pronto a quebrar
À espera do dia
Que a dor chegue a um fim
E que um dia, isto possa acabar.
Expectativa
Posted in Uncategorized on Abril 7, 2009| Leave a Comment »
Muitas vezes a criamos
Mesmo sem querer
Pode ser correspondida
Ou não querer
Facilmente somos traídos
E ficamos caídos
Recomeça sempre
O Início da história
Onde ela nasce
No meio da multidão
Onde ela morre
No meio da solidão
Por vezes ela faz
O coração acelerar
Mas se não tivermos cuidado
Ele pode parar
Não existem inocentes
Nem culpados
Somos nós que a criámos
É indicio de algo novo
Ou talvez não
Pode ser algo velho
Algo conhecido
Como a nossa amiga
A solidão
Que nos traí
Sempre da mesma forma
Sem dó nem piedade
Algo duro e implacável
Sem compaixão…
Chill Out
Posted in Uncategorized on Abril 7, 2009| Leave a Comment »
Deixo-me guiar
Sem mapa e sem rumo
A medida da batida
Vou-me movendo
Sem ter que pensar
No hoje ou no amanhã
Deixo fluir
Fecho os olhos
Concentração no som
Sem mais nada para pensar
Sinto a invasão do ritmo
Deixo-me levar
Boa sensação
Podes continuar
Ou mudar um pouco
Por mim tanto me faz
Diferença ou importância
Gosto do estado
Surge uma voz
Quebra-se a monotonia
Mexe com o Karma
Talvez com a alma
Destes diferentes sons
Ou ritmos
Fazem dançar, mexer
Sem pensar, no que faço
No que fiz ou no que vou fazer
De certeza, que é algo que vou gostar
Cumplicidade
Posted in Uncategorized on Abril 6, 2009| Leave a Comment »
À medida que falamos
Com mais vontade fico
É algo que me invade
Uma sensação tremenda
Um desejo colorido
Que começa do nada
Um salivar inato
Que não podes controlar
Algo tão bom
Que não me faz parar
Juro que não é de propósito
Começou num simples olhar
Vou-te conhecendo
Um pouco, devagar
Vamos envolvendo
Algo do intelecto
Algo único
Que nos faz sonhar
Em cenários, nuvens e emoções
Algo pronto a possuir
Sorrimos de tanto falar
Com os pensamentos cruzados
Causa embaraços
Ficamos a reflectir
Onde vai parar
Onde nós quisermos?
Ou onde devemos?
Dá que pensar….
Lisboa
Posted in Uncategorized on Abril 6, 2009| Leave a Comment »
És o meu refúgio
A minha protecção
Onde me acalmo do mal
E penso no futuro
Não sei se é das luzes
Colinas ou visão
Para mim é simplesmente
A cidade de eleição
Onde me livro dos problemas
E também da solidão
Onde passeio livremente
Sem prisão
Há algo que me fascina
Não sei enumerar
São tantos os locais e paisagens
Que me fazem relaxar
Estou certo que no futuro
Contigo irei estar
Independentemente da pessoa
Serás sempre o lugar
Onde o futuro será presente
E novas memórias vou criar
Perante tal beleza
Apenas quero estar
Desfrutar com quem gosto
E mostrar
As maravilhas que descubro
Com amigos presentes
Que fazem que goste cada vez mais
De ti Lisboa
Porque sem dúvida alguma
És tu com quem quero estar…
Plateau
Posted in Uncategorized on Abril 5, 2009| Leave a Comment »
Para mim não há lugar igual
Cheio de momentos e recordações
Onde vivi o seu espiríto
Cheio de magia
É algo que não vou esquecer
Apesar de ter lá estado com pessoas diferentes
Cada uma com a sua história
Que nostalgia me trás
Quero lá voltar
Saudades daquela emoção
De ver aquela decoração
As pessoas, o ambiente e o lugar
Fazem recordar com profunda alegria
Momentos de loucura e magia
Onde esquecemos do resto
E somos livres
Não há cordas nem amarras
Apenas a música e o alcool
E claro tu…
Estás sempre naquele lugar
Não fosse ele o teu preferido
É algo que me marca
O que não me faz esquecer
Onde me guiavas
A teu belo prazer
Onde a dor se transforma
Em puro prazer
Não sei se é do alcool
Ou do teu olhar
Mas sinceramente
Não quero mais tolerar, a tua presença
Nem o teu olhar
Por isso deixa-me em paz
Fico com os meus amigos
A ouvir este som
Que me faz recordar
Nos dias maravilhosos
Que me fizeste passar…
Olhar
Posted in Uncategorized on Abril 4, 2009| Leave a Comment »
Não percebo esse olhar
Que mostra o que penso
Não há chuva nem há vento
Apenas o pensamento
Estou cansado de pensar
A que se deve esse olhar
Raiva, desejo ou nostalgia
São ideias que ocorrem
Mas não sei adivinhar
Talvez me pudesses contar
Mas não o fazes pois não
Adoras torturar
Tornaste numa incógnita
Triste e infeliz
Porque é que fazes isto?
Não percebes que este não é o caminho
Antes de saber o que quero
Sei o que não quero
Foi isto que me fez mudar
Não posso tolerar
A persistência do teu olhar
Que me tenta consumir
À espera que eu me renda
Para o seu regozijar
Esse gosto não te o darei
Já percebeste o que estás a enfrentar
Se não entendes, vais entender
Que nunca me renderei
Nem hoje nem amanhã
A um simples olhar….
Orgulho
Posted in Uncategorized on Abril 2, 2009| Leave a Comment »
Forte e impetuoso
Assustador e tenebroso
Não é visível
Mas esta presente
Pode mudar a história
Ninguém sabe porque existe
Mas encontra-se em nós
Não se deixa controlar
Quando explode?
É para acabar, destruir ou matar
O seu apanágio
Vê-se sempre da mesma forma
Esta no ser humano
A sua forma de actuar
Amizades e amores perdidos
Só com o seu olhar
A sua finalidade, não sei bem
É um pecado do ser humano?
Uma resposta que não sei dar
Talvez porque, me deixei controlar…
Família
Posted in Uncategorized on Abril 2, 2009| Leave a Comment »
Ela é o nosso equilíbrio
A nossa paz, o nosso amor
Com ela sofremos, rimos e brincamos
Juntos fazemos a união
Quando um de nós
Esta a sofrer, todos sentimos
Tentamos ajudar
Mesmo que não seja possível
Pois por vezes o problema
Não esta lá fora
Mas sim cá dentro
Onde sentimos uma fragmentação
Dos laços da comunhão
Laços de sangue que nos unem
Sofrendo desnecessariamente
Mas faz parte de evolução
Não existe apenas nos momentos bons
A realidade consiste nos maus
Momentos que nos põe à prova
Momentos de solidão
Onde um abraço abre portas
E um sorriso nos eleva
Escolhendo o caminho
Onde nos leva para o perdão