Chamo por ti
Mas não sei o teu nome
Estando sem ti
É sinal de fome
Tempos passados
Aparentas diversas formas
Ouço o teu fado
Procuro entre as normas
Ensinas algo novo
Não esqueço do velho
Lembras-me o povo
Que não quebra o elo
Busca infindável
Em busca de pistas
És tão camuflável
Só podias dar-te com artistas
Não sei o que procurar
É contigo que vou casar?
Não sei onde vais estar
Onde te posso encontrar?
Fazes-me sempre apaixonar
Para depois me abandonares
Um ciclo fácil de viciar
Serei tão difícil de amares?
Corro com raiva
De procurar o que não sei
De amar o que falei
Alma dura, alma viva
Alma que queima
Alma que irrita
Corpo preso e amarrado
Pensamento libertado
Só quero que pares
Que não fujas
Que me condenes
Ao teu abraço eterno
Não faças isto por mim, não faças disto um favor
Fá-lo por nós dois onde há um amor, um calor e um beijo com sabor…
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